32 pessoas morreram neste domingo (14) após um ataque jihadista a um posto da Gendarmaria no Norte de Burkina Faso, confirmou o governo em um comunicado. Entre os mortos estão 28 policiais e quatro civis, tornando este ataque um dos piores sofridos pelas forças de Burkina Faso desde que começou a sofrer ataques terroristas há seis anos. O saldo de vítimas é provisório e pode aumentar nas próximas horas.

Burkina Faso sozinho tem mais de 1,4 milhão de pessoas desalojadas de suas casas devido à escalada da violência, levando a uma das crises humanitárias que mais crescem no mundo.

Segundo os missionários que estão lá o governo decretou 3 dias de luto, mas o povo saiu às ruas em manifestações violentas exigindo a saída dos franceses do país, inclusive do exército e a renúncia do presidente. Na capital a situação ainda é pior.

“Hoje tive que passar no meio da manifestação e eles vieram pra cima do carro com pedaços de madeira, gritando que não queriam francês no país. Glória a Deus pela bandeirinha do Brasil que temos no carro; Falei que eu era brasileira… aí eles se acalmaram. A cidade está em toque de recolher. Obrigaram fechar todo o comércio e escolas. Não podemos sair de casa por esses dias, não sabemos como vai ser. Estamos bem! Pedimos oração pelo país.” Missionária em Burkina Faso

Ore pela segurança dos missionários, pela segurança do país, pela obra missionária em Burkina Faso.

Reportagem/SEMADI